segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Então você conhece alguém e pensa que é especial para aquela pessoa de alguma maneira. Ela te trata diferente — pelo menos você pensa que sim — e você pensa que no fundo, aquela pessoa deseja te ter por perto tanto quanto você anseia pela companhia dela. Mas aí, de repente, você percebe que não tem nada de especial no jeito que ele te trata, você percebe que simplesmente teve a sorte — isso é sorte? — de encontrar uma pessoa boa, educada, gentil… E a sua carência era tão grande que você transformou aquilo em algo maior, mais significativo do que realmente era. E você se odeia por isso e odeia a pessoa também, por ter te enganado, mesmo que sem querer. E se odeia, se culpa por conseguir piorar ainda mais o estado em que se encontrava. E o que é isso? Expectativas, sim são elas… Prontas pra te derrubar em todo momento. Eu nunca sei como me portar diante das pessoas e diante das situações em que me encontro. Devo ser afetuosa, transparente? E viver destruída, frustrada? Ou devo ser fria, indiferente, ou pelo menos, fingir que sou dessa maneira? São suposições vãs, eu já tentei as duas e não deram certo. Por isso, uma frase que pode soar patética vem me acompanhando há dias… “Eu não sei viver.”

Um comentário:

  1. A vida é assim, pessoas entram na nossa vida e ficamos pensando "será que é esta?" mas no fim nos damos conta que estamos por conta própria, depositamos muitos nos outros e apostamos poucas fichas em nós mesmos acho que esse é gronde X da questão

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